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Como explicado anteriormente, o motor de indução tem conjugado igual a zero quando atinge a velocidade síncrona. À medida que se aumenta a carga sobre seu eixo, a rotação do motor diminui gradativamente, até um ponto em que o torque atinge o valor máximo que o motor é capaz de desenvolver. Caso o torque da carga aumente, a rotação do eixo cairá bruscamente, podendo chegar a travar o rotor. Para representar num gráfico a variação do conjugado em relação a sua velocidade, apresentamos a Figura 08.
O torque de um motor de indução é calculado em função de sua potência e da velocidade síncrona, por meio da seguinte equação:
Onde:
T0 – Torque do motor (Kgf.m / N.m);
P – Potência do motor (cv, ou KW);
Ns – Velocidade síncrona (rpm).
Como podemos ver no gráfico da Figura 08, o primeiro torque, ou conjugado, a ser comentado é o nominal “Cn”.
Conjugado nominal: É desenvolvido pelo motor à plena carga em tensão, correntes e frequências nominais. Esse conjugado pode ser entendido como sendo o torque necessário para mover a carga.
Conjugado mínimo: Ocorre na região próxima de 30% de sua velocidade nominal, sendo o menor torque desenvolvido pelo motor ao acelerar do zero até sua velocidade de torque máximo, que é em torno de 80% de sua velocidade nominal.
Conjugado com rotor bloqueado, ou conjugado de partida ou de arranque: É o conjugado do motor para todas as posições angulares do rotor, quando este se encontra parado, sob condições nominais de tensão e frequência.
Conjugado máximo: É o maior conjugado desenvolvido pelo motor, sob tensão e frequência nominal, sem queda brusca de velocidade. Na prática, o conjugado máximo deve ser o mais alto possível, por duas razões principais:
Há dois pontos que devemos considerar:
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