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A velocidade nominal em (rpm) é observada com o motor funcionando à potência nominal, sob tensão e frequência nominais. Ela pode ser calculada pela equação a seguir e dependerá do escorregamento e da velocidade síncrona.
Onde:
Ns – Velocidade do síncrona do motor (rpm);
f – Frequência da rede elétrica (Hz);
p – Polos das bobinas (norte e sul);
S – Escorregamento (decimal).
Vimos, na fórmula da velocidade assíncrona de um motor, que surgiu uma nova variável: o escorregamento. Mas o que é isso?
Se o motor gira a uma velocidade diferente da velocidade síncrona, ou seja, diferente da velocidade do campo girante, o enrolamento do rotor “corta” as linhas de força magnética do campo estacionário e, de acordo com as leis do eletromagnetismo, circularão no rotor correntes induzidas.
Portanto, à medida que a carga aumenta na ponta do eixo,ocorre uma diminuição da rotação do motor. Assim, quando a carga for zero (motor em vazio), o rotor girará praticamente com a rotação síncrona.
A diferença entre a velocidade do motor “N” e a velocidade síncrona “Ns” chama-se escorregamento “S”, que pode ser expressa em rpm como a diferença entre as velocidades ou como a porcentagem destas e que é calculada pelas equações:
Onde:
N – Velocidade nominal do motor (rpm);
Ns – Velocidade síncrona (rpm);
S – Escorregamento (%).
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