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Nesta seção vamos conhecer as principais plataformas já difundidas na sociedade, algumas com um valor mais histórico, outras que dominam o mercado e outras que estão despontando como fortes candidatas para tomar a frente do mercado.
Como vimos na aula 1, essa é uma plataforma que foi perdendo popularidade e virando um nicho. Um dos principais motivos, constatado na aula de Histórico dos Jogos, é que os consoles caseiros passaram a ser mais acessíveis, apresentando o mesmo nível de qualidade gráfica dos arcades e, comprando o console, existia a possibilidade de se ter vários jogos diferentes.
E este é o primeiro ponto de distinção dessa plataforma: o arcade sempre foi construído para ser uma máquina de um jogo só. Nos princípios da indústria, a limitação era mais técnica: com a máquina dedicada, podia-se construir um equipamento otimizado para rodar o jogo ou aplicação com um alto nível de desempenho. Sem contar que, como eram máquinas instaladas em centros de entretenimento, o ideal é que existissem muitas opções para várias pessoas jogarem.
O arcade possui uma arquitetura fechada e todos os esquemas de controle (tela, joysticks e botões) são embutidos nele. Logo, a manutenção deveria ser feita por alguém que entendesse da arquitetura específica daquela máquina, não sendo algo tão acessível para o jogador comum. E por ser uma máquina tão especializada, elas não são tão baratas, o que dificultava sua compra para fins domésticos (sem contar no espaço necessário para colocar o danado!). Atualmente, arcades antigos são itens de colecionador! Bom, pelo menos aos que têm dinheiro para montar uma sala só para eles!
Então, eles viraram uma coisa do passado? Na verdade, não. Eles evoluíram, assim como os seus Pokémons.
Os arcades modernos se concentram em prover experiências que o jogador normalmente não tem ao usar outras plataformas mais caseiras. Seja colocando-o dentro de um cockpit de um carro, com marchas e pedais, ou dando um instrumento musical para que ele possa se sentir um verdadeiro astro do Rock, esses arcades trazem um tipo de divertimento muito similar ao dos parques de diversões (curiosamente, o ambiente de origem de muitos deles!). Ótimo para brincar em uma noite com as crianças, mas não é ideal levá-los para casa!
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