2.2 - Militar

Assim como a educação, o meio militar sempre foi berço para o desenvolvimento de tecnologias, e na parte de jogos isso não é diferente. Desde o uso do xadrez como ferramenta de treinamento estratégico, os jogos são vistos pelo meio militar como uma forma de desenvolver e refinar determinadas habilidades no seu público-alvo. Atualmente, além dos jogos de estratégia, jogos sérios aplicados ao meio militar também focam na simulação veicular, seja de avião, submarino ou tanque, e nos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS), buscando um nível de realismo mais próximo ao que se experimenta em uma situação de campo, tanto no tipo de armas encontradas como nas situações em que um soldado pode eventualmente se encontrar.

Um jogo bastante famoso nesse meio é o America’s Army, que apresenta uma das melhores simulações de treinamento militar existentes na atualidade, sendo desenvolvido pelo exército americano. Estudos mostram que ao jogar esse jogo, o soldado possui menor chance de desistir do treinamento, além de desenvolver mais rapidamente uma série de habilidades diferenciadas:

• Coordenação olho-mão bem-desenvolvida;
• Capacidade de identificar e priorizar alvos de acordo com a situação;
• Capacidade de gerenciar maior número de informações, sem perder o foco.

Existem também outras formas de se usar jogos no meio militar. Uma delas é o uso dos jogos como ferramentas de recrutamento. Jogadores que não se sentem confortáveis com o jogo ou que não demonstram aptidão com o jogo já são eliminados do processo. Outra forma seria na criação de um ambiente similar ao qual o soldado será enviado, com intuito de prepará-lo para entender aspectos culturais e linguísticos da região.

Alguns exemplos de jogos nessa área:

• America’s Army (https://www.americasarmy.com/): jogo oficial de treinamento do exército americano. Serve como ferramenta de prospecção.
• CyberCIEGE (http://cisr.nps.edu/cyberciege/): um jogo sobre segurança de redes, nele o jogador deverá montar um servidor e prover sua segurança.