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Quando os sistemas de controle do processo, por alguma condição anormal de processo ou falha de equipamentos, não conseguem manter as variáveis controladas dentro de valores considerados seguros, sistemas de proteção devem ser acionados, sendo conhecidos por Sistemas de Intertravamento de Segurança. As diversas variáveis de processo são monitoradas por chaves que funcionam como entradas do sistema de proteção, informando se alguma variável ultrapassou os limites preestabelecidos. Existem, então, as chaves de nível, pressão (pressostato), temperatura (termostato) e vazão (ALVES, 2010).
As chaves são baseadas nos mesmos princípios dos medidores e transmissores das variáveis de processo, com a diferença de que a sua finalidade não é medir continuamente o valor de uma variável, mas apenas atuar quando a variável atingir o valor ajustado (set point), que pode ser um valor no limite superior da escala (alto) ou inferior (baixo), normalmente fechando ou abrindo um contato elétrico (ALVES, 2010).
Por exemplo, fisicamente existirá um limite no qual o nível não poderá ultrapassar a altura total do tanque. Um bom projeto deve prever uma faixa de segurança e alarmes de nível alto (em alguns casos, alarmes de nível baixo também) para que a planta de processo seja interrompida por sistemas de emergência devidamente interligados aos alarmes.
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