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Estes jogos buscam inspiração no estilo narrativo cinematográfico. No início dos anos 1980, alguns games faziam uso de vídeos, sendo Dragon’s Lair a mais famosa produção desse gênero no período, como indica Ferreira (2008) em seu texto:
Como as cutcenes viraram via de regra nos jogos dos anos 2000, discutiram-se novas maneiras de tornar essas cenas mais interativas, e surgiram assim os Quick Time Events (QTEs), cenas animadas em que o jogador deve executar comandos que aparecem na tela.
Exemplos clássicos desses jogos são: Dragon’s Lair, Shemnue, Myst e Resident Evil.
Atualmente, as cutscenes não são mais feitas utilizando-se filmes prontos, em vez disso utiliza-se o motor (engine) do próprio jogo, o qual renderiza o filme em tempo real, permitindo ao jogador uma interação mínima, como olhar para os lados. Isso permite que em jogos mais atuais, como Tomb Raider (2013), a entrada das cutscenes seja tão transparente a ponto de fazer o jogador nem perceber que ele se encontra em um momento não interativo. Alguns jogos como 1886: The Order, foram criticados porque as cutscenes são tão incorporadas ao jogo que acabam atrapalhando e desmotivando o jogador, de modo a não se sentir participando da narrativa, apenas acompanhando-a. (Forbes online).
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