2.1 - Ação

Jogos de ação possuem um ritmo mais intenso e são focados nas habilidades de reação rápida e coordenação olho-mão do jogador (quão rápido ele consegue identificar um obstáculo ou perigo na tela e tomar uma decisão para resolver o problema). Esses jogos normalmente possuem desafios em tempo real, não dando muito espaço para que o jogador planeje suas jogadas com calma, focados em desafios mais simples que o jogador consiga rapidamente identificá-los e resolvê-los.

Os primeiros jogos de arcades encaixavam-se como uma luva nesse gênero! Tomemos por exemplo Pacman: o jogador guiava essa simpática bolinha amarela e faminta por um labirinto, com o objetivo de comer todos os pontinhos da tela. Porém, no meio do caminho existiam os fantasmas nada camaradas, e o jogador deveria constantemente ajustar a sua rota para evitar a captura pelas mãos dessas criaturas do além!

Jogos de ação podem ser subdivididos em duas grandes categorias: jogos focados no combate e jogos focados na movimentação do personagem e sincronia de movimentos com os elementos da tela.

Dentre os subgêneros focados na movimentação e sincronia de movimentos, podemos destacar:

• Plataforma: o jogador deve controlar um avatar (normalmente uma figura bem destacada e de fácil reconhecimento para facilitar a identificação dentro do mapa do jogo, pois representa o jogador dentro do jogo) e partir de um ponto inicial A até um ponto final B, movimentando-se entre diversas plataformas espalhadas pela fase, desviando de obstáculos ou combatendo inimigos.
• Jogos Musicais: um gênero relativamente novo, os jogos musicais são conhecidos por exigirem que o jogador execute uma sequência de comandos em perfeita sincronia com o que é apresentado na tela para obtenção de pontos. Esse gênero faz muito sucesso com jogadores casuais (que não jogam com frequência), devido à identificação com a indústria da música e aos esquemas de controles alternativos, como os tapetes de dança, guitarras e baterias. Já no lado dos jogos que têm um foco maior em combate, temos:
• Shooters: bom, o nome já entrega o ouro! Estamos falando de jogos que se concentram na ação de atirar. Claro que o personagem também anda, pula, se arrasta no chão…mas a principal forma de resolver os problemas no jogo é atirando e eliminando todos os adversários que encontrar pela frente! Existem três tipos principais de jogos do gênero Shooter: o First-Person Shooter (FPS), pelo qual a perspectiva da câmera é em primeira pessoa e possui um grande senso de imersão (ou seja, de estar dentro do jogo); o Third-Person Shooter (TPS), em que o jogador pode ver o personagem e tem um ângulo de visão bem maior do cenário (ótimo para exploração ou ver aqueles gaiatos que tentam lhe atacar por trás!); e os Shoot'em Up, jogos clássicos pelos quais o jogador controla uma nave ou veículo e deve atirar em hordas de inimigos que invadem a tela, em uma dificuldade continuamente crescente.
• Luta: são jogos focados em combates um contra um, com cenários pequenos e tempo limitado para resolução do combate. Cada personagem possui um conjunto de golpes especiais e a execução de técnicas avançadas depende de uma entrada de comandos complexa, feita com perfeição pelo jogador. Detém um certo nível de estratégia, principalmente com relação aos golpes que são mais efetivos contra cada lutador específico do jogo.
• Beat ‘em up/Hack ‘n Slash: são jogos onde o jogador deve atravessar um cenário ou “limpar” um mapa combatendo vários grupos de inimigos, que surgem de forma contínua ao longo do jogo. À medida que o jogador elimina os grupos, ele vai progredindo no mapa até chegar em áreas onde enfrenta inimigos especiais, os famigerados chefões finais. Quem é mais velho com certeza jogou o bom Briga de Rua (Streets of Rage) no megadrive! Uma variação 3D muito famosa é a série Dinasty Warriors, aqui o jogador entra no período dos combates épicos da China antiga (conhece A Batalha dos Três Reinos? Bingo!).