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Observe, através da Figura 7, que além de alterar o IP de origem dos pacotes, o roteador também altera a porta de origem e salva as alterações feitas em uma tabela chamada Tabela NAT.
Para o pacote da máquina A, o IP foi trocado de 10.1.1.5 para 200.1.1.1, e a porta foi trocada de 1500 para 3000. Para o pacote da máquina B, o IP foi trocado de 10.1.1.6 para 200.1.1.1, e a porta foi trocada de 1600 para 4000.
Isso gera dois pacotes diferentes se considerarmos as informações do IP e porta de cada pacote. O pacote da máquina A agora terá IP 200.1.1.1 e porta 3000, e o pacote da máquina B terá IP 200.1.1.1 e porta 4000.
Desse modo, os pacotes recebidos de volta serão diferentes e será possível identificar para qual máquina da rede interna eles são destinados. Basta olhar a tabela NAT e comparar os valores do IP e porta contidos no pacote com os valores contidos na Tabela NAT. A Figura 8 mostra como os pacotes recebidos de volta pelo roteador são convertidos para os valores originais das máquinas internas.
Ao receber um pacote da internet, o roteador realiza o seguinte procedimento: obtém o endereço IP de destino e a porta de destino, contidos no pacote recebido. Então o roteador procura por esses valores na parte Novo da Tabela NAT e substitui os valores desses campos no pacote pelos valores contidos nos campos IP e porta da parte Original da Tabela NAT referentes a essa linha da tabela.
Assim sendo, quando o roteador receber um pacote da internet para o IP 200.1.1.1 e porta 3000, ele procura esses valores na parte Novo da Tabela NAT. Nesse caso, ele vai encontrar na primeira linha. Então ele substitui o IP e porta de destino do pacote pelos valores contidos na primeira linha da parte Original da Tabela NAT, que são 10.1.1.5 e porta 1500.
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