1º TIPO DE INDICADOR - Distribuição da atividade por tipo de manutenção – corretiva, preventiva, preditiva, detectiva e engenharia de manutenção

A seguir, você verá detalhadamente em que consiste cada um desses indicadores.

Ao estudar as manutenções corretiva, preventiva, preditiva e detectiva vimos, na Aula 02 desta disciplina, que às vezes devemos dar prioridade para uma dessas opções ou um conjunto delas no momento do planejamento da manutenção de um equipamento. Nessa mesma aula também vimos que as manutenções corretiva e preventiva estavam muito presentes, por exemplo, na manutenção de um automóvel. Mas, mesmo em um automóvel, existem equipamentos que exigem cada um desses tipos de manutenções, a depender do que compensa financeiramente. Por exemplo, ninguém faz manutenção preventiva nos fusíveis do carro, pois, caso seja necessário, a sua substituição é simples e barata. Já o óleo do motor, em casos de não realização de sua troca, em tempo estabelecido pelo fabricante, o motor pode “quebrar” gerando um alto custo de conserto, como visto na situação ilustrada na Figura 3. Ou seja, cada caso exige um tipo específico de manutenção e é através dos indicadores apresentados a seguir que podemos avaliar o quanto e com que qualidade as atividades de manutenção estão sendo executadas.

Paradas de equipamento causadas por falhas não previstas

Em aulas anteriores vimos que as manutenções preventivas e preditivas foram propostas para que não houvesse paradas de produção não planejadas. Imagine que existe uma máquina de malha em uma fábrica que funciona entre as 8h e 18h, com produção de 500 metros de tecido por hora. Caso essa máquina venha a quebrar às 9h e volte a funcionar às 16h, certamente haverá um prejuízo à empresa. Com as manutenções preventivas e preditivas é possível planejar o momento em que a máquina ficará parada, não prejudicando necessariamente a produção. Por exemplo, a manutenção poderia ser realizada fora do expediente de produção. O indicador PNP (Percentual de horas paradas por falhas Não Previstas de equipamentos) pode nos revelar a eficácia dessas manutenções. Caso esse indicador seja baixo pode haver um erro no planejamento das manutenções, inclusive da manutenção corretiva, por exemplo, de uma geladeira, como se pode observar na Figura 4.

$$ {\small P N P = \frac{Horas \ paradas \ por \ falha \ não \ prevista \ de \ equipamentos}{Total \ de \ horas \ paradas}} $$