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Por questão econômica e para facilitar a sua operação, é comum se ter o diâmetro da válvula menor do que o da tubulação na qual ela será inserida. Para acomodar essa diferença de diâmetros, usa-se o redutor, ou redução, como é conhecido no meio hidráulico, entre a tubulação e a válvula.
Essa redução provoca o aumento das perdas hidráulicas, variando o CV (Coeficiente de Vazão) da válvula. O comum é usar um fator de correção, que é a relação dos CVs sem e com os redutores. Esses fatores de correção podem ser obtidos dos fabricantes ou levantados experimentalmente.
Há cuidados e procedimentos que se aplicam para todos os tipos de válvulas e há especificações únicas para determinados tipos de válvulas. Quando instalar a válvula, é preciso garantir que todas as tensões da tubulação não sejam transmitidas para a válvula, dessa forma, ela não deverá suportar o peso da linha.
Se a válvula possuir flanges, será difícil apertar seus parafusos corretamente quando estiverem tensionados. Já a tubulação que está antes e depois da válvula deverá ser apoiada próxima da válvula, pois seu peso não deverá ser transmitido para a válvula e o peso da válvula não deverá ser suportado pela tubulação, de modo a não induzir tensão no sistema da tubulação.
Quando instalar válvula com haste móvel, deve ser garantido espaço suficiente para a operação da válvula e para a remoção da haste e do castelo, em caso de necessidade de manutenção local.
É conveniente instalar a válvula com a haste na posição vertical e com movimento para cima; porém, muitas válvulas podem ser instaladas com a haste em qualquer ângulo formado entre o eixo da tubulação e sua haste.
Quando instalar a válvula com a haste se movimentando para baixo, o castelo fica abaixo da linha de vazão, formando uma câmara para pegar e manter substâncias estranhas. Essas sujeiras, quando presas, podem eventualmente arruinar a haste interna ou os filetes de rosca. Por isso é recomendado que se evite essa maneira de instalação.
Existem muitas fontes de ruído sonoros nas plantas de processos industriais, porém uma das mais importantes pode ser a válvula de controle quando operando sob condições de alta queda de pressão.
É uma das poucas, ou talvez, a única fonte de som acima de 100 dBA encontrada na indústria. A resposta do ouvido humano é sensível não somente ao nível do som, mas também à frequência.
É possível tolerar sons mais altos numa faixa de baixa ou em alta frequência, nunca no meio do espectro de frequência do ouvido humano, pois ele é mais sensível entre 500 a 7000 Hz e é nessa faixa em que o alto nível de ruído faz mais estrago.
Por essa razão, a legislação estabelece um nível máximo de 90 dBA durante oito horas por dia. Porém, se a exposição do ruído tem frequência predominante na faixa de 1000 a 5000 Hz, o nível do ruído passará para 80 dBA.
A vibração mecânica das peças internas da válvula é causada pela vazão instável e turbulência dentro da válvula. É usualmente imprevisível e é realmente um problema de projeto para o fabricante.
Os níveis de ruído são baixos, usualmente bem abaixo de 90 dBA e estão na faixa de frequência de 50 a 1500 Hz. O problema não é o ruído, mas a vibração que piora progressivamente quando o guia e as peças se desgastam. A solução é um melhor projeto da válvula, com hastes e guias mais pesados.
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