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A seção [global] é a única que não cria nenhum compartilhamento, mas ela é a mais importante, pois é nela que são definidos todos os parâmetros relacionados à configuração do servidor (com exceção da criação das pastas compartilhadas propriamente ditas).
Realmente, as coisas teriam ficado mais claras se tivessem sido criados dois arquivos para configurar o samba. Um teria apenas os parâmetros que você define nessa seção global, já que eles configuram a parte do servidor que não tem nada a ver com compartilhamento, e outro arquivo teria o conteúdo das demais seções, que definem os compartilhamentos. Entretanto, desse modo você teria dois arquivos para configurar! Por isso, tudo foi colocado nesse único arquivo chamado smb.conf.
Figura 3 - Seção [global] do arquivo smb.confO arquivo mostrado na Figura 3 cria um servidor de autenticação para um domínio chamado Metropole. Como você pode ver, você precisa alterar pouca coisa no arquivo que vem com o Samba (basta alterar as linhas em negrito). Basicamente, você vai alterar os três primeiros parâmetros para indicar o nome do domínio e do servidor. Os parâmetros domain logons, preferred master, domain máster, e local master, devem ter o valor Yes, e security o valor user, sempre que a máquina Samba estiver sendo configurada para ser o servidor de domínio (autenticação) da rede.
Se desejar que a máquina Samba apenas compartilhe pastas, mas não seja um servidor de autenticação, altere na seção [global] as linhas mostradas na Figura 4 para os valores indicados e mantenha os valores padrão para as demais linhas dessa sessão. Observe que “security = share” significa que as pastas serão compartilhadas apenas através de uma senha, que será definida na seção que compartilha cada pasta.
Figura 4 - Samba apenas como compartilhamento de pastasQuando um parâmetro não aparecer no arquivo de configuração é porque está sendo usado o valor padrão para aquele parâmetro.
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