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Segue uma explicação dos principais parâmetros do arquivo smb.conf. Observe que enquanto alguns desses parâmetros são exclusivos da seção [global], outros podem aparecer em qualquer seção.
workgroup: Nome do domínio ou grupo de trabalho ao qual a máquina fará parte. Para que o nome do grupo apareça na tela de login, na opção "fazer logon em:", você sempre precisa alterar esse parâmetro para o valor usado na sua rede.
netbiosname: Nome da máquina. Utilizado quando o samba não consegue resolver o nome do servidor pelo DNS.
serverstring: Comentário sobre o servidor
keepalive: Opção utilizada para verificar se algum cliente travou. A sua representação é em segundos e o padrão é 5 minutos (300s). O valor 0 indica a não verificação de clientes. Sugerimos o valor 30 para redes com poucas máquinas.
deadtime: Opção que fecha todas seções de clientes inativos. Um cliente é considerado inativo quando não está enviando nem recebendo dados, por padrão o valor é definido como 0, o qual diz que nunca será fechado.
logon script: Determina o script que será usado após o usuário efetuar logon. A opção %U diz que o script possui o nome do usuário, ou seja, cada usuário teria um script.
logon path: Indica o diretório que contém os scripts de logon. Especificar um logon path sem caminho evita armazenar dados do usuário no servidor, além de não gerar mensagem de erro.
logon drive: Força o mapeamento do diretório home do usuário como unidade j: na máquina cliente. A letra da unidade poderá ser trocada por qualquer outra que esteja disponível na máquina cliente. Sugerimos a escolha de letras distante das utilizadas, pois isso garantirá o sucesso do mapeamento.
domain logon: Local onde se permite o logon do Samba. Marque como Yes quando a máquina for ser servidor de autenticação.
oslevel: Valor usado para especificar qual servidor vencerá a eleição, caso haja uma, para manter a lista das máquinas na rede. Como o valor padrão das máquinas Windows é 32, indicamos usar o valor 100, para garantir que esta máquina vencerá a eleição.
prefered master: Usado para permitir efetuar eleição para o domain master. Marque como Yes quando a máquina for ser servidor de autenticação.
domain master: Define o servidor master do domíno. Marque como Yes quando a máquina for ser servidor de autenticação.
security: Controla como será o controle de acesso às pastas compartilhadas. Os dois principais modos são user e share. O primeiro é usado quando a máquina Samba for atuar como servidor de autenticação, e o segundo quando se desejar apenas compartilhar pastas da máquina com outras pessoas.
passwd program: Caminho no qual se localiza o binário responsável pela troca de senha, o padrão é /usr/bin/passwd %u, onde %u representa o nome do usuário.
passwd chat: Usado em troca de senha a partir da estação cliente Windows.
comment: Utilizado para comentário.
path: Caminho da pasta sendo compartilhada. No caso da seção [netlogon], define o local em que os arquivos de scripts são procurados.
guest ok: Permissão de acesso de visitantes. Melhor usar No.
browseable: Permissão de deixar a pasta compartilhada visível no ambiente de rede. Para a seção [homes] é melhor usar no. Para as demais pastas que você compartilhe, criando outras seções no arquivo, normalmente pode deixar Yes.
writable. Permissão para escrita na pasta. Depende de cada pasta. Normalmente Yes
read only. Significa que não se pode gravar nessa pasta. Normalmente No.
create mask Define as permissões (bits rwx) dos arquivos criados. Sugestão 0700 (equivale a rwxr-xr-x).
directory mask. Define as permissões (bits rwx) das pastas criadas. Sugestão = 0700.
Veja aqui a explicação em vídeo sobre o arquivo de configuração do Samba: smb.conf.
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