Interfaces Gráficas - pt.2

Podemos dizer que um ambiente gráfico é composto por três partes:

• Servidor gráfico: o programa que interage e controla o hardware, solicitando que ele mostre o que se deseja. Como exemplo de servidor gráfico nos sistemas operacionais Unix e assemelhados, como o Linux, podemos citar o software X Window System, X-Window, X11 ou simplesmente X.
• Gerenciador de janelas: responsável pelo formato das bordas de cada janela e por controlar operações como minimizar, maximizar e fechar uma janela. Também é ele quem descobre em qual janela você clicou. Como exemplos de gerenciadores de janelas, podemos citar: Blackbox, OpenBox, FluxBox, Window Maker, Kwin, Metacity, entre outros.
• Ambiente de trabalho: normalmente, o sistema operacional vem com uma série de menus e aplicativos disponíveis. Esse programa é que define o que estará disponível para o usuário. No Linux, os dois mais utilizados são o GNOME (GNU Network Object Model Environment ― Objeto Modelo de Ambientes de trabalho para GNU), que usa o gerenciador de janelas Metacity, e o KDE (K Desktop Environment ― Ambiente para Desktop K), que usa o gerenciador de janelas Kwin.

Na Figura 1, podemos ver um ambiente de trabalho bem simples, onde é utilizado o gerenciador de janelas blackbox. Veja que neste ambiente não existem barras de ferramentas com botões ou menus. Na verdade, o menu pode ser ativado clicando com o botão direito do mouse, mas o número de aplicações pré-instaladas é mínimo.

Na Figura 2, mostramos o ambiente de trabalho que vem instalado no Ubuntu, onde é utilizado o gerenciador de janelas Metacity. Veja que já existe uma barra de tarefas, com botões e alguns menus (Aplicativos, Locais e Sistema).