Conectorizações e crimpagens

Vamos separar esse assunto em duas partes: na primeira, vamos tratar dos plugues ou conectores machos (jacks) e, na segunda, das tomadas de telecomunicações, que são as fêmeas.

Plugues (jacks)

Usaremos dois tipos de um mesmo conector, o conhecidíssimo RJ45 em suas versões para cabos com condutores sólidos e condutores retorcidos ou flexíveis. Mas já existe no mercado o RJ45 universal que se adéqua muito bem aos cabos de condutores sólidos (rígidos) e também retorcidos (flexíveis).

O RJ45 (termo mais comum) também é conhecido como WEW8 ou CM8V (conector modular de 8 vias). Ele é fabricado com uma resina de policarbonato que lembra muito o acrílico, mas é mais resistente. Essa resina integra o que se poderia chamar de chassi do plugue e inserido nesse chassi existem 8 pequenas peças metálicas que são os condutores elétricos.

A liga metálica desses condutores elétricos, normalmente, é composta de bronze fosfatado com coberturas de ouro (1,27 µm) e níquel (2,54 µm). Isso impede que os contatos oxidem com facilidade. Esses condutores em específico têm que suportar uma frequência de operação de 100 MHz em Categoria 5e e 250MHz em Categoria 6. Poucas pessoas conhecem as diferenças (Quadro 1) e menos ainda usam corretamente os tipos de plugue RJ45, por isso, compre sempre os plugues universais, que utilizam a estrutura externa dos plugues para cabos flexíveis.

Existem tipos variados de plugues RJ45.  Para cada categoria de cabos, temos um plugue diferente, ou seja, o RJ45 para Categoria 5e é diferente daquele para categoria 6.

Pode-se empregar plugues para Categoria 6 em sistemas de cabos Categoria 5e, o contrário, embora seja possível na prática, não é aconselhável e nem tolerado.