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arrow_back Aula 04 - Infraestrutura de suporte aos cabos

Cabos em canaletas

Inicialmente, fixe a parte traseira da canaleta no anteparo escolhido, como paredes, por exemplo. Para isso, utilize buchas de 5 mm e parafusos de rosca soberba de mesmo diâmetro.

Em uma canaleta de 50 x 20 x 200 mm, use um conjunto de bucha e parafuso a cada metro e um próximo de cada extremidade, totalizando três conjuntos.  Acima de 70 mm de largura, utilize dois conjuntos paralelos de cada vez.

Se a solução de canaleta utilizada não suportar uma total integração, permitindo também a acomodação física dos cabos e fios elétricos, abrigados em módulos especiais inseridos no corpo da própria canaleta, fixe, nesse momento, suas estruturas de tomadas externas ou outlets.

A canaleta de 50 x 20 mm do Sistema X da Pial Legrand, por exemplo, não permite, especificamente, essa total integração, mas o fabricante já dispõe de uma solução de canaleta completa e muito bem planejada, chamada Sistema DLP, em dimensões normatizadas que vão desde 60 x 34 mm até 130 x 50 mm, nas versões moldura, rodapé e evolutiva.

Existem, ainda, outros produtos adequados e mais empresas que trabalham com componentes para estrutura de passagem perfeitamente, como o Prime Plus, da Prime <http://www.primeletrica.com.br>; DutoPlast <http://www.dutoplast.com.br>; Panduit <http://www.panduit.com>; Dutotec <http://www.dutotec.com.br>; Stream, da Hellermann Tyton <http://www.hellermanntyton.com.br>, e outros.

As caixas de tomadas empregadas também compõem a estrutura de passagem e devem ser vazadas nas extremidades que entram em contato com as canaletas para a passagem dos cabos. Os outlets não compõem a estrutura de passagem, uma vez que são montados externamente a ela.

As caixas de superfície podem ter suas alhetas de marcações de corte retiradas para que os cabos possam passar por dentro delas.

Com as canaletas instaladas, já é possível lançar os cabos. Para isso, devemos passar os cabos cuidadosamente por meio das canaletas.

É melhor começarmos do ponto centralizador ou convergente, onde estará localizado o equipamento concentrador, como um switch, da nossa rede padrão Ethernet com topologia em estrela, caracterizada por apresentar um elemento concentrador e estações distribuídas perifericamente com suas placas de rede.

Obviamente, têm-se muitos destinos para os cabos em uma rede. Visando facilitar e organizar o trabalho, recomenda-se lançar, inicialmente, aqueles que precisam de um maior comprimento e deixar os menores por último.

Dessa forma, podemos garantir que os cabos maiores tenham o melhor lançamento possível, sofrendo o menor estresse ao longo do trajeto, o que resultará em maior qualidade do sinal original. Se voltarmos à Tabela 4, perceberemos que a Resistência a CC (Corrente Contínua) do nosso cabo é de, no máximo, 93,8 Ohms por km. Com isso, teremos 8,44 ohms em um lance de 90 m e apenas 0,47 em um de 5 m.

Quanto maior for o diâmetro (bitola) do condutor metálico, menor resistência terá à passagem dos elétrons e quanto maior for o comprimento dos condutores, maior será esta resistência.  Assim, o cabo Categoria 6 fabricado pela MPT Fios e Cabos Especiais leva uma aparente vantagem por possuir uma bitola maior, 23 AWG (American Wire Gauge) ou 0,57 mm contra 24 AWG ou 0,51 mm de outros.  Mas não é só isso que faz um cabo ser melhor ou pior, existem muitos outros fatores.

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