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As linhas ao redor do ímã, cortando o ar, encontram "resistência/oposição". Existem materiais com uma boa "condutividade" magnética e baixa "resistência" às linhas, como o ferro doce, e outros com uma péssima "condutividade" magnética, que oferecem uma maior "resistência", como é o caso do vidro. Assim, colocando-se um ímã em contato com uma chapa metálica, as linhas do campo magnético dele encontram uma boa condutividade magnética ao interagir com o ferro, tornando-o uma extensão do ímã. Ao passo que, fazendo a mesma experiência com uma placa de vidro, podemos observar que o vidro não irá atrair o metal.
A permeabilidade magnética ($\mu$) caracteriza uma boa condutividade do fluxo magnético nos materiais, valendo, no vácuo, $\mu0 = 4 \cdot \pi \cdot 10^{-7} (T \cdot m /A)$. A permeabilidade é calculada utilizando-se o valor relativo ao vácuo, por exemplo: se usarmos o ferro doce de excelente qualidade, temos um $\mu r = 8000$. Portanto, a permeabilidade real será dada por: $\mu = \mu r \cdot \mu0 $.
Assim, teremos $\mu = 8000 \cdot 4 \cdot \pi \cdot 10^{-7} $ e o valor da permeabilidade para o ferro será de: $\mu = 0,010 (T \cdot m / A)$.
A Relutância ($R$) é caracterizada como uma oposição que o meio oferece ao estabelecimento e à concentração das linhas de campo magnético. Pode ser calculada a partir da equação:
Onde:
$l$ – Comprimento do circuito em metros (m);
$\mu$ - Permeabilidade magnética (T.m/A);
$A$ – Área da seção transversal (m2).
Por fim, temos a Permeância ($P$). Esta, ao contrário da Relutância, diz respeito a materiais que não oferecem nenhuma oposição ao estabelecimento e à concentração das linhas do campo magnético. Ela pode ser calculada a partir da equação a seguir:
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