1. Introdução

A automação dos processos industriais e residenciais visa a aumentar sua eficiência, maximizando a produção com o menor consumo de energia e/ou de matérias-primas, menor emissão de resíduos de qualquer espécie, melhores condições de segurança (material, humana ou relativas às informações referentes a esse processo) e, ainda, reduzir o esforço ou a interferência humana, seja sobre o processo, seja sobre as máquinas. Para isso, é necessária a aplicação de técnicas de controle, tais como a clássica PID (Proporcional, Integral e Derivativo), as adaptativas (as não lineares), as fuzzy (lógica nebulosa difusa), entre outras.

Nesse sentido, essas técnicas de controle se utilizam de softwares específicos para sua programação em computadores ou CLPs, para serem aplicadas no controle do processo ao qual estão interligadas. Além disso, a automação também faz uso dos controladores, dos sensores e dos atuadores.

Na categoria de atuadores é possível encontrar os atuadores elétricos, hidráulicos e pneumáticos, os quais são largamente utilizados nos processos de automação industrial, residencial e nos equipamentos específicos das máquinas que utilizam os processos de automação.

Assim, o uso dos atuadores é um passo além da mecanização, pois a sua utilização possibilita que operadores humanos sejam substituídos pelos atuadores para executar seus trabalhos que envolvem esforços repetitivos, cansativos e às vezes acontecem em locais insalubres ou inóspitos para o homem, como fornos e caldeiras, cujas temperaturas são elevadas, como visto na Figura 01.