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Esse medidor de vazão já foi introduzido na primeira aula de Sensores de pressão, na seção "Saiba mais". Na ocasião, definimos o tubo de Pitot como sendo um dispositivo usado para medir vazão (velocidade do fluxo) por meio da diferença entre as pressões dinâmica e estática, também chamada de pressão total.
Apesar de já ter sido introduzida, vamos aqui relembrar seu princípio de funcionamento, utilizando uma abordagem mais detalhada. Primeiramente vamos rever como calcular as pressões envolvidas de acordo com a figura 12, que ilustra uma forma de medir as pressões estática, dinâmica e total através de tubos corretamente posicionados em relação ao fluxo.
A primeira posição do tubo mede apenas a pressão estática, uma vez que a tomada é feita próxima à parede do tubo. Já a segunda posição mede apenas a pressão total, visto que a tomada é realizada no centro de deslocamento do fluido. A terceira medida é implementada como uma combinação das duas primeiras de tal modo que a saída indica a diferença entre as pressões estática e total, ou seja, a pressão dinâmica.
O tubo de Pitot é um instrumento constituído por um tubo curvado em formato de "L", como mostra a Figura 13. Ele possui uma abertura em sua extremidade, a qual é colocada na direção da corrente do fluido. As outras aberturas estão localizadas próximas à parede do duto, isto é, próximas à superfície.
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