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arrow_back Aula 10 - Fibra óptica

Fontes ópticas

Fontes ópticas são os dispositivos responsáveis pela emissão da luz e inserção do sinal óptico que trafegará no interior da fibra óptica.

As fibras tradicionais à base de sílica utilizavam duas fontes ópticas: o LED (Light Emissing Diode – Diodo Emissor de Luz) com luz de comprimento de onda de 850 nm (nanômetros) e o LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation – Luz Amplificada pela Emissão Estimulada de Radiação) com feixe de luz com comprimento de onda de 1310 nm.

Com o surgimento das novas fibras com núcleos menores, surgiu também uma nova fonte emissora de luz, o VCSEL (Vertical Cavity Surface Emitting Laser – Laser de Emissão por Superfície de Cavitação Vertical), que é mais barato do que o LASER e melhor do que o LED.

Com essa nova fonte óptica, também surgiram novas emissões de luz com diferentes comprimentos de ondas. As principais são (Figura 3):

  • LED – 850 nm – Fibras multimodo 62,5/125 µm;

  • VCSEL – 850 e 1310NM – Fibras multimodo 62,5/125 e 50/125 µm;

  • LASER – 780, 1310, 1550 e 1625 nm – Fibras multimodo 50/125, monomodo 9/125 e 8/125 µm.

Fontes  emissoras de luz: quanto mais restritivo, melhor.

Recentemente, foram criados o SLED (Surface LED) e o ELED (Edge LED), que emitem luz com comprimentos de onda de 850 e 1310 nm para o primeiro e 1300 nm para o segundo. Esses novos LED possuem óptimo rendimento a um custo mais acessível.

Os RCLED (Resonnant Cavity Light Emmitting Diodes) são usados para injetar sinal óptico de 660 nm de comprimento de onda em redes POF (Plastic Fiber Optic) com baixo desempenho e a curtas distâncias, algo como 100 Mbps em 70 m ou um pouco mais.


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