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arrow_back Aula 10 - Fibra óptica

Equipamentos passivos e de suporte aos cabos

Os cabos de fibra óptica podem ser lançados juntamente com cabos elétricos, até mesmo os de alta tensão e aqueles por onde passam correntes elevadas. Aliás, muitas linhas de transmissão possuem seu núcleo revestido por uma proteção plástica e dentro desta são lançadas de 2 a 4 fibras ópticas para transmissão de dados sem nenhum tipo de interferência de ordem elétrica. Se uma fibra precisar sem emendada, existem três processos para tal: o primeiro e melhor de todos é o processo de fusão, através do qual as duas pontas separadas da fibra são aquecidas e fundidas entre si. A fusão deixa um resultado final quase perfeito, com pouquíssimas perdas.

As emendas de fibras ópticas por fusão precisam ser imobilizadas justamente no ponto da emenda com um tubo termocontrátil chamado de tubete. Esse tubo é duplo, de um lado a fibra é inserida e do outro há um pequeno cilindro metálico que impedirá a flexão da fibra no local da emenda.

Em seguida, esse local da emenda é acomodado em uma caixa chamada de caixa de emendas que costuma ficar localizada em ambiente externo e se destina a oferecer proteção ao cabo com as fibras emendadas. Em ambiente interno e já protegido, são usados apenas os tubetes sobre o DIO.

Assim como a fusão das fibras é um processo definitivo, a emenda mecânica é para uso emergencial. Nela, as duas pontas da fibra são alinhadas e tracionadas uma contra a outra até chegarem a uma distância microscópica entre si, permitindo a propagação do sinal óptico. É uma excelente iniciativa em se tratando de um recurso emergencial e temporário.

Também existe a emenda por conectorização, na qual um conector é instalado em cada ponta e depois são encaixados em um suporte que une esses conectores. A vantagem desse processo é a possibilidade do engate e desengate rápido.

A fibra óptica para uso interno pode seguir pelas mesmas estruturas de passagem dos cabos metálicos, as diferenças ocorrem dentro do rack, que precisará de uma estrutura chamada de DIO (Distribuidor Interno Óptico). Essa estrutura recebe o cabo de fibra óptica de forma a protegê-lo e distribui as fibras para os pig tails, que nada mais são do que uma espécie de patch cord de fibra óptica.

O pig tail já vem conectorizado de fábrica, requerendo apenas a fusão da outra ponta livre, sem conector, à fibra óptica do cabo. Para cada fibra óptica ativa do cabo deverá corresponder um pig tail que será encaixado no switch óptico, no módulo óptico de um switch ou em um conversor de mídia de fibra óptica para cabo metálico de par trançado.


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