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Você pode estar se perguntando: se o terceiro caminho de projeto é tão bom assim e atende a todas as especificações desejadas porque então existe a possibilidade de se optar pelos outros? Simples. O uso de dispositivos lógicos programáveis é excelente para o desenvolvimento de protótipos, mas, quando se fala em produto final, sobressai-se o segundo caminho; quando temos sistemas flexíveis com baixo custo, uma vez que se muda apenas o programa que executa a aplicação desejada e quando se fala em produção em série, sobressai-se o quarto caminho, que envolve a fabricação de circuitos integrados customizados ou ASICs (Application-Specific Integrated Circuit – Circuitos Integrados de Aplicação Específica), praticamente uma complementação ao que foi desenvolvido no terceiro.
Um procedimento natural é se desenvolver um protótipo em FPGA, testar suas funcionalidades e operacionalidades e daí se enviar sua descrição em VHDL ou em Verilog HDL para alguma fábrica de circuitos integrados para fabricação e comercialização em série.
Perceba uma coisa: você pode idealizar um circuito digital para resolver um determinado problema, descrevê-lo em uma linguagem de descrição de hardware e mandá-lo fabricar sem sair de sua própria casa. No Brasil estão se formando muitas casas de projeto de hardware com essas características. São as chamadas design houses ou casas de projeto de hardware. Para conhecer um pouco sobre as design houses e sobre a concepção de sistemas de hardware entre no site:
Algumas pessoas estão fazendo isso no mundo todo, se organizando e criando suas próprias design houses e se dando bem. Você poderá ser uma delas. Pense nisso.
A Wikipédia define ASIC como sendo um circuito integrado (CI) construído para executar uma tarefa específica, ou seja, customizado para um uso particular. Por exemplo, um chip projetado somente para executar funções de um telefone celular é um ASIC.
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