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A energização de somente uma bobina de cada vez produz um pequeno deslocamento no rotor. Esse deslocamento ocorre simplesmente devido ao fato de o rotor ser magneticamente ativo e a energização das bobinas criar um campo magnético intenso que atua no sentido de se alinhar com os dentes do rotor. Assim, polarizando adequadamente as bobinas, podemos movimentar o rotor entre elas (meio-passo ou “half-step”) ou alinhado a elas (passo completo ou “full-step”).
A seguir, temos a Figura 36, com os movimentos executados por motores unipolares e bipolares de médio passo e passo inteiro.
Os motores de passo podem ser classificados de acordo com o projeto do rotor: motor de passos de ímã permanente (se for construído de ímã permanente) e motor de passos de relutância.
A presença do ímã permanente equivale a uma excitação da tensão contínua constante no rotor. A ação do ímã permanente é magnetizar cada um dos polos (ou ranhuras) em uma extremidade do rotor, cuja polaridade seja de polo norte, e cada polo na outra extremidade, cuja polaridade seja de polo sul, conforme a Figura 37.
O ponto de partida está representado na Figura 38 com a bobina energizada "B", devido à corrente contínua produzida. O torque produzido pela ação, gerada pelo ímã, das distribuições de campo do polo do estator e do polo do rotor e dependente da polarização da bobina seguinte A ou C, produzirá um giro no sentido anti-horário ou horário.
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