CC (corrente contínua) e a CA (corrente alternada)

Temos basicamente duas formas de gerar eletricidade ou energia elétrica: a contínua, que como o próprio nome sugere, não varia em função do tempo, ou seja, seu valor é sempre o mesmo enquanto a fonte geradora estiver ligada (como mostrado na Figura 8); e a alternada, que varia em função do tempo (como mostrado na Figura 9).

As tensões e correntes geradas por pilhas e baterias são exemplos de tensões e correntes contínuas.

As tensões e correntes alternadas são geradas a partir de equipamentos especiais, como, por exemplo, os alternadores, e a sua análise é mais complexa do que a contínua. Neste curso introdutório, não entraremos na análise de circuitos de corrente alternada, mas é bom conhecer algumas de suas características, afinal, no nosso dia a dia, lidamos e estamos em contato com equipamentos que, em sua grande maioria, usam tensão alternada de 220 V ou 110 V para seu adequado funcionamento.

A forma de onda mais comum de corrente ou tensão alternada é sem dúvida alguma a forma senoidal, mostrada na Figura 9.

Uma coisa importante no tocante às tensões e correntes alternadas é a frequência do sinal ou o número de ciclos completos que se verificam por certo período de tempo. A frequência é medida em Hertz (Hz), em homenagem ao físico alemão Heinrich Hertz (1857 – 1894), e representa o número de ciclos do sinal de tensão ou corrente que ocorrem em um segundo. No Brasil, as tensões e correntes alternadas são geradas na frequência de 60 Hz.

Em corrente contínua, o movimento dos elétrons é sempre em um único sentido, enquanto em corrente alternada, ocorre fluxo de elétrons nos dois sentidos, de acordo com a polaridade da onda naquele momento.