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Atualmente, podemos testar e certificar cabos UTP categoria 5e, 6, 6A e 7 para serem empregados em redes de dados, imagens e voz. Normalmente as redes certificadas recentemente são do tipo Ethernet em 1000Base-T ou 1000Base-TX.
A nomenclatura nBase-YZ indica um padrão de rede local em banda básica, portanto, sem qualquer tipo de modulação ou alteração do sinal original. O número “n” indica a taxa de transferência máxima em megabits por segundo, mas se vier acompanhado por um “G” maiúsculo, indica a taxa de transferência em gigabits por segundo. O “Y” representa o tipo de mídia, como listado a seguir.
2 - cabo coaxial fino, de 50 Ohms;
5 - cabo coaxial grosso, de 75 Ohms;
T - cabo par trançado;
F - fibra óptica multimodo com conector SC;
S - fibra óptica multimodo com conector SC;
L - fibra óptica monomodo ou multimodo com conector SC.
Já o “Z” indica algum tipo de melhoramento ou alteração do projeto normatizado inicialmente, por exemplo, 100Base-T (100 megabits por segundo em banda básica com cabo tipo par trançado ), 100Base-TX (100 megabits por segundo em banda básica com cabo tipo par trançado com aprimoramentos), 100Base-T4 (100 megabits por segundo em banda básica com cabo tipo par trançado utilizando os quatro pares) e 100Base-FX (100 megabits por segundo em banda básica com cabo de fibra óptica).
Cabe ressaltar que o padrão 1000Base-T pode funcionar em cabos de categorias a partir da 5e. Já o padrão 1000Base-TX só é capaz de operar com cabos de categoria a partir da 6.
Ambos os padrões de Gigabit Ethernet utilizam os quatro pares de condutores. O 1000Base-TX utiliza dois pares para transmitir e os outros dois para receber, de forma dedicada, operando em modo full duplex. Cada par de condutores opera a 500 Mbits por segundo, em 250 MHz.
O padrão 1000Base-T pode funcionar bem em cabos categoria 5e, pois ele utiliza os quatro pares ora para transmitir e ora para receber, operando, dessa forma, em modo half duplex. Cada par de condutores opera a 250 Mbits por segundo, em 100 MHz de referência.
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