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arrow_back Aula 04 - Arquitetura Internet – Parte I

Fragmentação

Vamos tentar entender como acontece esse processo com um exemplo real do dia a dia. Suponha que você tem uma transportadora e estamos fazendo a mudança de uma pessoa de Natal/RN para Manaus/AM. Para sair de Natal/RN, você colocou toda mudança numa carreta enorme (equivalente a um pacote de tamanho X). Digamos que você viajou de carreta até alguma cidade perto de Manaus/AM (esse percurso seria equivalente a um enlace cuja MTU máxima seria a capacidade da carreta), até que chegou a um ponto que terá de continuar de barco. Porém, só há barcos pequenos, e a sua carga terá de ser dividida em várias viagens (fragmentada no tamanho máximo que o barco pode transportar – equivalente a MTU do barco). Dessa forma, em cada viagem que o barco fizer, ele saberá que aquela parte da mudança faz parte de um pacote de mudança maior, e após várias viagens de pequenas porções ele terá transportado toda mudança. Claro que a pessoa do barco precisou identificar a qual mudança pertencia cada uma de suas viagens para que pudesse, ao final, estar completo o “pacote” da mudança.

Um exemplo de fragmentação é mostrado na Figura 3, onde um host envia um pacote com 4000 bytes de tamanho que precisa atravessar diversas redes para chegar a seu destino final.

 Fragmentação e reconstrução de datagrama IP

No primeiro enlace, o pacote é transmitido com sucesso em um datagrama de 4000 bytes, porém o enlace da próxima rede possui um MTU de 1500 bytes, e o datagrama original de 4000 bytes é fragmentado em 3 datagramas, 2 com 1500 bytes, e 1 com 1000 bytes, e, então, transmitido. Desse modo, o host de destino recebe 3 datagramas menores, que são, então, reconstruídos em um datagrama de 4000 bytes.


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