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Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail, é um dos serviços da Internet mais conhecidos e amplamente utilizados. Hoje em dia é muito comum que uma pessoa possua um e-mail para contatos pessoais e profissionais. Uma das principais vantagens do surgimento do serviço de mensagem eletrônica é a possibilidade de enviar mensagens a quem você desejar, sem pagar nada pelo serviço. Por exemplo, é possível trocar mensagens com professores de outras instituições de ensino, a quilômetros de distância, enviar mensagens aos amigos distantes e resolver pendências profissionais, tudo via correio eletrônico.
De certa forma, o funcionamento do correio eletrônico é similar ao correio tradicional. Para você ser capaz de enviar e receber mensagens, é necessário primeiro possuir um endereço de correio eletrônico. O endereço de e-mail é fornecido por uma empresa, provedor ou instituição de ensino. De uma maneira geral, os endereços de correio eletrônico são formados pelos seguintes componentes:
Bom, vamos analisar dois exemplos para observar seus componentes. Por exemplo, o endereço morgana.fa@gmail.com, temos que “morgana.fa” é o nome da caixa de correio, indicando o nome do usuário (Morgana Figueiras Alves, abreviado como morgana.fa), o “@” interpretamos como “em”, e “gmail.com”, que é o nome do domínio que oferece o serviço para nossa amiga Morgana. Em resumo, podemos ler o endereço como “Morgana Figueira Alves em gmail ponto com”.
Outro exemplo de e-mail seria um endereço profissional, como carlos@imd.ufrn.br:
Note que o nome da caixa de correio não deve conter vírgulas, espaços, parênteses etc. Alguns serviços de correio eletrônico, contudo, aceitam alguns caracteres de pontuação, como o ponto (“.”), sublinhado (“_”) e hifens (“-”). Além disso, tanto faz escrever o nome da caixa de correio com letras maiúsculas ou minúsculas, de maneira de Carlos@Imd.UFRN.br é o mesmo e-mail que carlos@imp.ufrn.br.
No último exemplo da seção anterior, você deve ter notado que o nome do host usado, “imd.ufrn.br”, era composto de três partes separadas. Essas partes devem ser lidas da direita para a esquerda e representam, em ordem, (1) o domínio de alto nível (no exemplo, apenas o “.br” por se tratar de uma instituição de ensino federal); (2) o nome da companhia, escola ou organização (no exemplo, a UFRN); e (3) o nome do departamento ou suborganização que identifica o computador em particular dentro da instituição (no exemplo, o Instituto Metrópole Digital).
Para você ter uma noção da lista de organizações que podem registrar um nome de domínio para você, caso você queira, por exemplo, criar sua própria empresa na Internet, visite a URL:
Na verdade, essa composição de nomes, denominada de nome do domínio, é uma forma de tornar mais fácil a memorização dos endereços IP(Internet Protocol) associados a cada um desses computadores ligados à Internet. Na verdade, os softwares que se conectam à Internet precisam obter os endereços IP, que são formados por 4 grupos de números separados por pontos, como em:
200.19.160.21
O número anterior é o endereço IP do nome de domínio www.imd.ufrn.br. Um sistema denominado de Domain Name System (DNS) é o responsável por “traduzir” o nome do domínio para o endereço IP. É por meio do uso do serviço DNS que o seu navegador recebe um endereço como o www.imd.ufrn.br e o traduz para 177.20.144.12, de maneira que seja possível estabelecer a comunicação entre o seu computador (que está executando o navegador) e o computador da URL que você quer acessar (identificado apenas pelo endereço IP).
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