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O acionamento de um motor pode ocorrer de duas formas: elétrica ou eletrônica. O que vai diferenciar uma da outra é o tipo de dispositivo que é utilizado no circuito de acionamento. Como exemplo do acionamento elétrico podemos citar a partida estrela-triângulo e a partida compensadora. Já para os acionamentos eletrônicos, dentre os mais comuns, podemos mencionar a partida soft-starter e a com inversor de frequência.
Em relação ao acionamento elétrico, as vantagens são a simplicidade, o preço e a facilidade de projeto quando comparado com o eletrônico. No entanto, o acionamento eletrônico propicia o controle de corrente, não apresenta partes móveis que podem gerar arcos elétricos e possui maior vida útil.
O uso de circuitos eletrônicos específicos para acionar e controlar motores elétricos justifica-se por duas razões principais: a redução no gasto de energia e a manutenção das condições de operação desejadas do motor. Nesse sentido, a preocupação com a redução no consumo de energia está diretamente associada à partida do motor, pois se sabe que a corrente elétrica exigida por um motor na sua partida, de forma direta, pode chegar a oito vezes a corrente exigida no seu funcionamento normal. E durante o seu funcionamento podem ocorrer perturbações que modifiquem as variáveis desejadas da máquina, então o circuito de acionamento deve também ser capaz de corrigir essas intervenções externas.
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