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As entradas analógicas permitem que os controladores trabalhem com atuadores de controle analógico e leiam sinais analógicos, como é o caso da leitura de temperatura mostrada na figura 6. Além da temperatura, outras variáveis também trabalham com sinais analógico tais como pressão, vazão, nível, tensão, intensidade de corrente, etc.
Os módulos de entradas analógicas convertem um sinal analógico em um número que fica depositado na memória interna do CLP, onde essa conversão é feita através de conversores AD dedicados, tendo em vista que a CPU só trabalha com sinais digitais. Essa conversão é realizada com precisão ou resolução (dependendo do número de bits) a cada intervalo de tempo. O processo de aquisição do sinal analógico segue as seguintes etapas:
Os sinais analógicos mais comumente usados são:
Um exemplo disso é o controle de velocidade de um motor através de um “potenciômetro” onde sua escala varia de “0 a 10V”.
À medida que a complexidade vai aumentando, é necessário contar com outro tipo de interface que possa interpretar sinais analógicos provenientes do processo e emitir como saídas.
Esses sinais são como “controles de volume” com um range de valores entre “0” e o “topo da escala”, normalmente representados com valores inteiros pelo CLP, com vários ranges de precisão, dependendo dos dispositivos utilizados. Variáveis como pressão, temperatura, vazão e peso, são normalmente representados como sinais analógicos. Os sinais analógicos podem usar tensão ou intensidade de corrente (4 a 20mA) com magnitude proporcional ao valor do sinal que é processado, conforme mostra o gráfico 2.
Grafico 2 - Características de um sinal analógico.Versão 5.3 - Todos os Direitos reservados