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É uma combinação básica entre os elementos para manter uma saída ligada quando são utilizadas botoeiras NA. Ou seja, como mantemos a saída (lamp) ativada mesmo após soltarmos a botoeira? Lembre-se que para toda bobina de saída de elementos pertencentes ao circuito tem-se seus contatos auxiliares NA e NF, serão eles que farão a “retenção do sinal”. Como exemplo, observe o acionamento da lâmpada conforme a figura 21:
Para a aplicação da figura 21, lê-se:
“Ao pressionar $B_1$, a saída é ativada, que por sua vez, fecha o contato NA da bobina $Q_{0,0}$ e mesmo soltando a botoeira $B_1$ a bobina continuará energizada através do contato de selo (retenção)”.
E como a saída (Lamp) é desligada?
Bom! Para desligar uma saída que esteja alimentada pela retenção se usa uma segunda botoeira, desta vez, NF para realizar o desligamento do sistema. Observe o exemplo da figura 22:
Para a aplicação da figura 22, lê-se:
“Ao pressionar $B_1$ a energia é conduzida para botoeira $B_2$. Como a mesma está com seu contato fechado permite a passagem do sinal para ativar a saída (Lamp), que em seguida fecha seu contato de retenção e ao soltar a botoeira B1 o sistema fica ativo pela retenção e pelo contado NF da botoeira $B_2$. Para desligar o sistema basta pressionar $B_2$, que interrompe a passagem do sinal para a bobina, desligando tudo.”
Observe também que B2 está em série com a bobina, o que facilita o entendimento de interrupção do sinal.
Esse método de acionamento apresentado na figura 22 é uma das metodologias mais importantes em acionamentos.
A instrução SET liga uma saída e a mantém ligada mesmo que a alimentação da entrada seja retirada, observe na aplicação da figura 23:
A instrução RESET desliga uma saída que estava em SET, observe no acionamento da figura 24:
Portanto, apesar de existirem essas linguagens de programação para CLP's, nem todos os fabricantes disponibilizam a opção de programar em uma das cinco opções.
Cada fabricante enfrenta uma verdadeira maratona a fim de simplificar cada vez mais a interface de programação para que cada vez mais técnicos da área possam ser atraídos pela sua metodologia.
Basta observar que se um técnico prefere programar em lista de instruções, então ele terá que procurar CLP's que sejam compatíveis com essa liguagem de programação.
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