Conjunto de Instruções

Estes termos, arquitetura e organização, no entanto, tendem a se combinar e a sua relação a se estreitar, à medida que aumenta a miniaturização dos computadores.

Mudanças na tecnologia, por exemplo, não apenas influenciam a organização, mas também resultam na introdução de arquiteturas mais ricas e poderosas.

Para estruturas de elevado grau de miniaturização, normalmente, não existe um forte requisito de compatibilidade de uma geração para outra, o que flexibiliza e aumenta a relação das tomadas de decisão relativas à sua arquitetura e à sua organização.

Para nós, neste curso, será mais que suficiente conhecer um pouco da arquitetura dos computadores.

Existem duas linhas de definição da arquitetura dos computadores. A primeira é feita pela escolha do conjunto de instruções que lhes são atribuídas e a segunda é feita pela escolha do modelo que será usado para acesso a dados e programas.

Pela escolha do seu conjunto de instruções, podemos ter dois principais tipos de arquiteturas:

Antes de aprendermos as diferenças entre os dois tipos conjunto de instruções é importante entendermos o que é um conjunto de instruções. De um modo geral, um conjunto de instruções consiste nas operações que o sistema de computação é capaz de executar. Esse sistema de computação pode ser desde um microprocessador, um microcontrolador, um DSP (do inglês Digital Signal Processor, ou Processador Digitais de Sinais) ou algum outro tipo de arquitetura. Alguns exemplos de instruções que podem compor um conjunto de instruções são: soma, subtração, multiplicação, instruções de acesso a dados na memória, etc.

É tarefa do projetista do dispositivo definir quais instruções serão executadas pelo seu sistema e qual vai ser o formato dessas instruções. Entenderemos mais sobre os diferentes formatos nas páginas seguintes. Por enquanto, basta entendermos que todo sistema computacional precisa de um conjunto de instruções bem definido para poder executar as operações.