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Na realidade, os limites de aplicabilidade desses três componentes não são tão bem definidos como mostra o quadro acima. Por exemplo: o projeto de um sistema embarcado que exija um complexo tratamento matemático, mesmo que não envolva o processamento digital de sinais, pode ser bem melhor resolvido com um DSP do que com um microcontrolador.
Em contrapartida, o projeto de um sistema de controle digital, mesmo envolvendo o processamento digital de sinais, sem grandes exigências de cálculo, pode ser bem melhor resolvido, com custos bem mais reduzidos, com um microcontrolador do que com um DSP.
Uma coisa interessante é associarmos a maioria dos microprocessadores e microcontroladores com as diversas modalidades de arquiteturas que foram apresentadas.
Por exemplo, embora uma unidade microprocessadora possa se apresentar segundo o modelo de Von Neumann ou de Harvard e ser projetada como uma máquina CISC ou RISC, os microprocessadores, em sua grande maioria, se apresentam para o usuário numa mistura Von Neumann-CISC, enquanto os microcontroladores e DSP, em sua grande maioria, se apresentam numa mistura Harvard-RISC.
Existem certas características que são bem próprias de cada um desses processadores digitais e que nos ajudam a diferenciá-los. Tais características serão citadas a seguir.
Os microprocessadores apresentam:
A largura de barramento de endereços indica a capacidade, em bits, que aquele barramento tem de transmitir um endereço. Existem barramentos que conseguem transmitir apenas 8 bits de endereço simultaneamente, outros transmitem 16 bits, 32 bits, 64 bits. Os mais comuns, atualmente são os de 32 e 64 bits. Não precisa nem mencionar que quanto mais bits, maior o endereço que pode ser transmitido pelo barramento, não é mesmo?
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