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Vamos associar, agora, o que foi dito com a organização e a arquitetura de um computador mostrada na Figura 2.
Na figura, pode-se observar que existem periféricos ou linhas de transmissão, como teclado, mouse, monitor. Ao lado desses periféricos ou dessas linhas de transmissão estão, naturalmente, os usuários.
No interior do tracejado cinza, temos:
Existem dois termos utilizados para caracterizar um sistema de computação: sua organização e sua arquitetura. Embora exista uma certa dificuldade em dar uma definição precisa para esses termos, de acordo com Stallings, existe um consenso sobre os itens gerais que são cobertos em cada um dos termos, conforme as definições de Vranesic (1980), Siewiorek (1982) e Bell (1978):
Arquitetura de um computador refere-se aos atributos de um sistema que são visíveis para o programador. Esses atributos têm impacto direto sobre a execução lógica de um programa.
Exemplos de atributos de arquitetura incluem o conjunto de instruções, o número de bits usados para representar os vários tipos de dados, os mecanismos de E/S e as técnicas de endereçamento de memória.
Definir se um computador deve ou não ter uma instrução de multiplicação, por exemplo, constitui uma decisão do projeto da sua arquitetura.
Organização de um computador refere-se às unidades operacionais e suas interconexões que implementam as especificações da sua arquitetura.
Atributos de organização incluem detalhes de hardware transparentes ao programador (ou seja, que não percebidos pelo programador), tais como os sinais de controle, as interfaces entre o computador e os periféricos e a tecnologia de memória utilizada.
Voltando ao exemplo anterior, definir se uma instrução de multiplicação será implementada por uma unidade de multiplicação especial ou por um mecanismo que utiliza, repetidamente, sua unidade de soma constituí uma decisão do projeto da sua organização.
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