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arrow_back Aula 05 - Instalações elétricas

Tomadas

Na Aula 2, sobre “padrões”, no item “A importância das normas”, no sétimo parágrafo, logo após a caixa de explicação sobre “Custom & Standard”, há um exemplo de padrão abordando justamente o novo padrão brasileiro de tomadas, definido pela norma NBR 14136.

Resumidamente, temos o seguinte:

A norma NBR 14136 chegou para padronizar as tomadas residenciais e comerciais e, ao mesmo tempo, eliminar uma série de outras tomadas e plugues concorrentes de padrões diversos, isso se houvesse um padrão.

O novo padrão é bem mais seguro e estabeleceu apenas dois modelos de tomadas: uma de 10 Ampéres, com conectores cilíndricos de 4,0 mm de diâmetro; e outra de 20 Ampéres, com conectores cilíndricos de 4,8 mm de diâmetro.

Como antes desse padrão não havia uma norma nacional, usava-se o padrão internacional de pinagem (Figura 1). O problema é que a nova norma resolveu inverter esse padrão e isso causou alguns problemas pontuais para os clientes.

Nova tomada brasileira (à esquerda) e  tomada universal (à direita) baseada no padrão Nema 5

Esse novo padrão torna obrigatório o uso do aterramento. Há um pino específico para isso na tomada, o pino central. Mas para a função de proteção do aterramento funcionar, faz-se necessário que seja feito um aterramento na residência ou ponto comercial (vamos sugerir uma opção de aterramento adiante).

Normalmente, o fio neutro também é aterrado na entrada de energia elétrica da residência, isso ajuda a equipotencializar os neutros da proximidade da região atendida pela subestação da concessionária de distribuição de energia elétrica.

Portanto, é preciso ligar três fios por trás das tomadas. Cada tomada tem um sistema de fixação do fio levemente diferente, dependendo do fabricante.

Em tomadas de 10 A, recomenda-se fios de 1,5 mm2 de seção, e fio de 4,0 mm2 de seção para tomadas de 20 A. Observe a Tabela 1 a seguir.

  Escala métrica
NBR 6418 – 70º C
 
Área da seção (mm2)   Corrente (Ampéres)
1,5   15,5
2,5   21
4,0   28
6,0   36
10,0   50
16,0   68
25,0   89
35,0   111
50,0   134
Tabela 1 – Correlação entre a área da seção do condutor e a corrente máxima.
Fonte: Wetzel (Modificado).

Observando a Tabela 1, notamos que um fio de 2,5 mm2 de seção já nos permite uma corrente da ordem de 21 A, portanto, 1 A a mais do que o suportado pela tomada. Mas quando se fala em segurança, essa diferença a mais de 1 Ampére não é tão confortável, assim, é mais seguro investir em um fio de 4,0mm2, sem susto.

Quando for ligar os fios às tomadas, decape apenas 1,0 cm da capa isolante e teste o fio na posição. Ajuste de forma que a capa isolante tangencie perfeitamente o sistema que segura e fixa o fio, atualmente do tipo prensa, semelhante aos disjuntores.

Mantenha a tomada fora da posição definitiva até que um teste com energia possa ser realizado.

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