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São equipamentos de rede que normalmente nem sequer precisam de energia elétrica para que possam cumprir suas funções. Na realidade, os equipamentos passivos são aqueles que não promovem alterações no sinal físico original de uma rede e muito menos manipulam bits (sinal lógico).
Seguindo esse raciocínio, cabos, plugues e tomadas de telecomunicações são equipamentos passivos.
Imaginemos, então, uma rede com cabeamento estruturado. Essa rede está em um prédio com três andares. Vamos acompanhar os equipamentos envolvidos da área de trabalho até o rack ou armário de telecomunicação.
Na área de trabalho (escritório) do térreo temos o adapter cable (1), que liga a placa de rede do computador à tomada fêmea (2) embutida na parede ou sobreposta na estrutura de passagem. Essa tomada recebe um cabo UTP (3) como cabeamento secundário que irá até o primeiro ponto de conexão cruzada (cross connect) ou de interconexão, normalmente um rack com dois patch panels. Em seguida de um patch panel sai um patch cord (4), que será ligado ao outro patch panel. Este é conectado ao cabeamento primário ou backbone (5), que estará presente nos três pavimentos.
Em cada pavimento é possível ter um ponto de conexão, normalmente constituído por dois patch panels e um patch cord (4) ligando entre eles. Deste segundo patch panel sai um novo cabo secundário (se necessário) que será ligado ao patch panel do rack, de onde sairá um patch cord (4) para o switch (Figura 1).
Pois é, a quantidade de equipamentos passivos dá para assustar qualquer um. Mas não se preocupe com isso. Esses equipamentos serão bem abordados adiante neste curso.
Agora destacaremos apenas três desses equipamentos, justamente os que fazem pontos de conexão cruzada ou consolidação de mídia (nesse caso, um nome bonitinho para cabo de rede).
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