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A tabela de roteamento funciona como um mapa que guia os roteadores para acharem a rede de destino. Na verdade, cada roteador isoladamente não precisa conhecer o caminho completo até cada rede de destino, basta que ele conheça o próximo roteador nesse caminho. Desse modo, os principais campos de uma tabela de roteamento são: endereço IP e uma máscara de rede (que juntos identificam a rede de destino), o endereço IP do próximo roteador no caminho para essa rede (chamado de gateway) e a interface por onde enviar os pacotes para atingir o gateway. Cada linha na tabela é chamada de uma rota.
Além das rotas para outras redes, a tabela de roteamento contém informações a respeito das redes as quais o roteador está diretamente ligado. A diferença é que essas rotas não possuem gateway, pois os pacotes podem ser enviados diretamente para o destino. A forma de dizer que não existe um gateway é preencher o valor dessa coluna com a identificação da interface que está ligada à rede ou com o endereço IP 0.0.0.0.
Embora estejamos falando de tabela de roteamento para roteadores, na verdade, qualquer equipamento IP tem uma tabela de roteamento, o que inclui as máquinas dos usuários. A diferença é que os roteadores encaminham pacotes que eles recebem, mas não foram gerados por eles, enquanto as máquinas usam a tabela apenas para enviar pacotes gerados por elas mesmas.
Para redes pequenas e médias as tabelas de roteamento podem ser criadas manualmente pelo administrador da rede, pois ele conhece a topologia da rede e sabe como todas elas estão interligadas. Para redes grandes, normalmente é mais interessante utilizar um software que constrói a tabela automaticamente. Esse software é executado em cada roteador e faz com que eles troquem informações a respeito das redes as quais estão conectados. Com essas informações o próprio roteador é capaz de criar sua tabela sozinho.
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