Analisando o Roteamento em Detalhes

Você deve ter observado que este é o mesmo cenário mostrado na Figura 1. Naquela parte da aula já explicamos sobre a questão das rotas nos roteadores dessa figura. Apenas lembrando rapidamente, veja que pelo fato da saída de internet estar no roteador R3, a rota default de todos os outros roteadores da rede, no caso R1 e R2, serão configuradas no sentido de apontar no caminho de R3. Como R1 está ligado diretamente a R3, sua rota default será R3 (o IP de R3 na rede 2). Para R2, devemos olhar quem é o próximo roteador no caminho até R3. Como esse roteador é R1, a rota default de R2 será R1 (o IP de R1 na rede3).

Os passos a serem seguidos nesse cenário são praticamente os mesmos do cenário anterior. Cada roteador executa os passos de 4 a 8, com apenas duas diferenças:

• Os passos 4, 5, 6, 7 e 8 são executados em cada roteador, mas enquanto os passos 4, 5 e 8 são executados exatamente como mostrado no exemplo anterior, os passos 6 e 7 só é executado daquele modo no roteador da rede de destino. Nos demais roteadores esses dois passos ainda seriam realizados, mas a rota obtida ao se consultar a tabela de roteamento seria diferente, conforme descrito no próximo item.
• Em todos os outros roteadores do caminho (com exceção do roteador da rede de destino), no passo 6 seria utilizada a rota default (ou uma rota específica para a rede de destino), pois o roteador não estaria ligado diretamente à rede onde a máquina de destino de encontra. Desse modo, o quadro é enviado para o endereço MAC equivalente ao IP que consta como gateway na rota utilizada, que é o IP do próximo roteador no caminho até a rede destino. No exemplo da Figura 4, quando a máquina A envia um pacote para B, a rota utilizada no passo 6 no Roteador R3 teria como gateway Roteador R1, e a rota utilizada no passo 6 no Roteador R1 teria como gateway Roteador R2.

Veja aqui essa explicação em vídeo.