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arrow_back Aula 03 - Estudo de microcontroladores PIC – Parte I

Estudo de microcontroladores PIC - pt.3

Todos os PIC são nomeados por PICxxyyzzzV - rr t/cc, onde:

  • xx  determina a família (12, 14, 16, 17 ou 18).
  • yy - determina o tipo de tecnologia (C para CMOS EPROM, HC para High Speed, CE para CMOS EEPROM, CR para CMOS ROM, HV para High Voltage,  F para Flash, LF para Low Power Flash e LCR para Low Power ROM).
  • zzz - determina o membro da família como, por exemplo: 508, 509, 54, 83, 84, 628, 877, dentre outros.
  • V determina a versão do chip (branco para a primeira versão, A para a primeira revisão, B para a segunda revisão e C para a terceira revisão).
  • rr determina a frequência máxima de operação.
  • t determina a faixa de temperatura de operação (branco para faixa de 0 a 70o C, I para faixa de -40o a 85o C e E para a faixa de -40o a 125o C).
  • cc determina o tipo de encapsulamento usado pelo fabricante.

O termo encapsulamento é usado para definir a proteção que envolve um circuito integrado. Sua principal função é garantir a conexão segura entre os circuitos e as placas físicas. Essa proteção é composta por pinos de metal, ligados ao chip e que fixam um envoltório retangular feito de metal, plástico ou de outros materiais.

No site da própria Microchip, no item Design Support -> Quality -> Packaging Specifications,  você terá informações de todos os tipos de encapsulamentos usados nos chips.

O grande diferencial desses dispositivos é o seu preço, viabilizando o desenvolvimento de projetos e a implementação de sistemas digitais muito baratos. Por exemplo, o 16F84A e o 16F628 custam, aproximadamente, R$ 8,00 e o 16F877A custa algo em torno de R$ 18,00.

A linha PIC está disponível em uma ampla variedade de modelos (de 8 a 68 pinos) para melhor adaptar-se às exigências de projetos específicos.

Cada modelo pode apresentar recursos diferenciados, mas um chip padrão PIC apresenta normalmente:

  • Oscilador interno (que pode ser usado como fonte de clock própria em projetos com PIC).
  • Várias entradas de interrupção de programas (permitem que eventos externos ou internos, associados aos periféricos, possam ser atendidos).
  • detector de brown out (permite que uma falha ou uma queda na alimentação possa ser detectada e tratada sem prejuízo no funcionamento correto do sistema).
  • EEPROM interna para armazenamento de dados (na qual podem ser armazenadas informações que não podem ser perdidas, caso haja o desligamento do sistema, ou seja, informações não voláteis – que não são perdidas quando o circuito é desligado).
  • vários timers (temporizadores), os quais podem ser usados para contar tempo e assim permitir a sincronização, em instantes precisos, de tomadas de decisões.
  • um Watchdog (cão de guarda).
  • Focus Product Selector Guide

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