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Como vocês devem ter estudado em disciplinas sobre conceitos de eletricidade, os capacitores são elementos passivos que possuem como principal característica a capacidade de armazenamento de carga. Essa capacidade de armazenamento é caracterizada pela capacitância, que é uma medida da quantidade de cargas que um capacitor é capaz de armazenar em suas placas. Porém, antes de comentarmos sobre essa característica iremos revisar as possíveis associações (série e paralelo) entre capacitores. Para isso, devemos relembrar que a capacitância de um capacitor é dada pela seguinte equação:
Onde, Q é a carga armazenada no capacitor, dada em Coulombs (C); V é a tensão aplicada aos terminais do capacitor, dada em Volts (V); e C é a capacitância, dada em Farads (F).
Assim como os resistores, os capacitores podem ser associados de forma a gerar uma nova capacitância, chamada capacitância equivalente. Considerando o caso da figura 13, onde temos capacitores em série, podemos obter a capacitância equivalente entre os pontos A e B, fazendo uso da seguinte equação:
É importante ressaltar que nessa associação a carga é igual para todos os capacitores, ou seja, Q é mantida constante, como destacada na figura.
Para o caso da associação de capacitores em paralelo, ilustrada na figura 14, podemos perceber facilmente que as tensões aplicadas aos terminais de cada capacitor são idênticas e possuem valor igual ao da fonte de tensão, ou seja, V. Com isso, para calcular a capacitância equivalente, usaremos a seguinte equação:
Salientamos, também, que nessa configuração a carga total do capacitor equivalente é o somatório das cargas de cada capacitor. Isto está ilustrado na figura 14.
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