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arrow_back Aula 04 - Chaves controláveis – BJT, MOSFET, IGBT, GTO

Comparação entre as Chaves

Como você já deve ter percebido, existem muitas possibilidades de dispositivos que funcionam como chaves, desde as não controláveis (diodos), passando pelas semicontroláveis (tiristores), até as controláveis (transistores de potência). Então, é natural que surja uma dúvida: qual chave utilizar? A resposta para essa pergunta depende da aplicação a qual se deseja aplicar a chave. Os fatores que se deve levar em consideração são, principalmente, a potência (relação entre tensão e corrente) e a frequência, a velocidade com que a chave deve abrir e fechar.

A Figura 11 mostra em que situações se devem aplicar qual tipo de chave.

 Aplicação de chaves em função da frequência, tensão e corrente.

O gráfico da Figura 11 não mostra todas as chaves, mas traz as mais aplicadas em circuitos de potência. Ele mostra, por exemplo, que o MOSFET é o dispositivo indicado para aplicações com frequência de chaveamento superior a 100 KHz, porém ele trabalha com potência mais baixa (P = V.I). À medida que se exige uma potência maior, então os dispositivos passam a operar a uma frequência mais baixa. Observe o caso dos tiristores, operam a até 100 Hz, porém conseguem chegar a uma potência elevada quando comparada com a permitida pelos outros dispositivos.

Portanto, para saber qual a chave mais adequada à aplicação é necessário conhecer as características do circuito e o valor máximo que é exigido de cada grandeza.

Nos acionamentos eletrônicos, existem diversos circuitos que utilizam as chaves, como por exemplo, os circuitos que estudaremos nas aulas seguintes, os conversores, que podem ser de vários tipos e operar a diversas frequências e potências.

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