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Características das EPROM
A EPROM é também programada pelo usuário, podendo, além disso, ser apagada e reprogramada quantas vezes forem necessárias.
Uma vez programada, a EPROM comporta-se como memória não volátil que reterá os dados nela armazenados indefinidamente.
O processo de programação de uma EPROM envolve a aplicação de níveis especiais de tensão (em torno de 25 volts) às entradas apropriadas do chip por um intervalo de tempo determinado (em geral, 50 ms por posição de memória). O processo de programação é realizado através de um circuito especial, o programador de EPROM, separado do ambiente no qual a memória irá eventualmente trabalhar
As células de memória de uma EPROM são transistores MOSFET com uma porta de silício sem conexões elétricas (uma porta em flutuação). Em seu estado normal, todos os transistores estão cortados (abertos) e cada célula está armazenando um valor de bit lógico igual a 1. Não se preocupe! Nós estudaremos os transistores em outra disciplina. Por hora, basta apenas saber que as células de memória de uma EPROM são transistores MOSFET.
Uma vez programada, uma célula EPROM pode ser apagada expondo-a, de 15 a 30 minutos, à radiação ultravioleta através de uma "janela" presente no chip. Tal radiação produz uma fotocorrente da porta em direção ao substrato de silício, removendo as cargas armazenadas, fazendo com que o transistor corte e que a célula volte a apresentar nível lógico 1.
Infelizmente, não há como apagar células selecionadas. A luz ultravioleta apaga todas as células ao mesmo tempo, de forma que, após a exposição, a EPROM estará novamente armazenando apenas valores lógicos iguais a 1 podendo, por sua vez, ser reprogramada. Estas memórias são também conhecidas por UVEPROM (ROM programável por luz ultravioleta).
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