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“Presenciamos continuamente o aprimoramento da indústria de games em diversos aspectos, tanto no sentido técnico quanto no sentido conceitual. Um desses aspectos mais facilmente identificável é o apuramento do trabalho de concepção da identidade visual do game. Esse apuramento segue uma corrente cada vez mais em evidência na qual o retorno financeiro crescente da indústria de games suscita estudos acadêmicos cada vez mais densos e produtos mais refinados.”Rocha, Diego, et al. "Avaliação estética de games." BRAZILIAN SYMPOSIUM ON COMPUTER GAMES AND DIGITAL ENTERTAINMENT, SBGames. Vol. 5. 2006. (http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/aprovados/23648.pdf)
Ao observar certos elementos, como uma montanha do universo do game Super Mario World, representada no cenário ou em qualquer outro elemento que a ligue ao seu jogo de origem, provavelmente você a achará bastante familiar e, por cursar esta disciplina, não demorará muito para concluir qual a sua origem. A mesma coisa pode ocorrer com diversos elementos, representados isoladamente, de outros games com os quais você tenha tido algum contato. Mas será que isso se restringe somente a figuras de dentro do gameplay?
Que tal testar os seus conhecimentos acerca de jogos, hein? A qual destes três jogos você atribuiria a fonte tipológica abaixo?
A identidade visual é um requisito importante para qualquer projeto. Seja para games, empresas diversas, bandas musicais, etc., todos os produtos que nos cercam possuem suas convenções estéticas conceituadas numa identidade visual dele próprio ou da empresa à qual pertence.
No caso dos games, a identidade visual consiste na definição de um padrão estético para fatores como paleta de cores, fonte tipográfica, estilo gráfico (se foto realista, mangá, cartoon, etc.). Com isso, são definidos a logomarca e os demais elementos específicos de interação – nos quais está envolvida a interface gráfica – como botões, menus.
Normalmente, cabe aos responsáveis pelo desenvolvimento da identidade visual a confecção de um guia conhecido como Brand Book. Esse guia, além de transmitir todas as regras de estética da marca, carrega um significado dela aos seus clientes e aos setores da sociedade na qual implementará algum valor.
“O Brand Book, em uma tradução literal, seria o ‘livro da marca’, um resultado final de uma consultoria de branding, utilizado para expressar a síntese da estratégia de marca em um livro. O Brand Book deve ser visto como um importante instrumento de padronização, descrição, um guia que materializa origem, essência, cultura e valores da marca tornando-os acessíveis de forma clara e de fácil interpretação, ajudando assim, a alinhar a visão da personalidade da marca. Como toda marca possui uma maneira de se comunicar com o consumidor, ela precisa materializar isso em um Brand Book, para que fornecedores, funcionários e clientes, conheçam sua história, missão, visão, valores, cultura e crie assim uma marca consistente. ”Silva, Lárisson Ferreira da, and Raquel Pereira de Souza. "A comunicação institucional materializada segundo os elementos do design gráfico–Brand Book." (2016). (http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/7661/1/21444017.pdf)
É no Brand Book que se demonstram as melhores formas de apresentação da marca de acordo com as regras de estética dela, por exemplo: lista de cores ideais para plano de fundo da logo, lista de cores incorretas para a mesma função, limite de tamanho mínimo de apresentação da marca, além de diversas justificativas para as regras criadas.
E quanto à fonte que mostramos lá em cima?
Se você respondeu God of War, acertou! Certamente você lembrou de quando essa fonte aparece nos menus e nas telas de Loading.
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