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Como já dissemos no início desta aula, a disponibilidade é uma medida que mede o tempo em que o sistema está disponível em relação ao tempo em que ele apresenta falhas, tornando-se indisponível. Assim, a disponibilidade do sistema pode ser calculada do seguinte modo:
$$ Disponibilidade = \frac{MTBF}{MTBF+MTTR} = \frac{tempo\;do\;sistema\;em\;operação}{tempo\;total\;incluindo\;as\;falhas} $$Sendo:
De acordo com a fórmula, para um determinado período de análise da disponibilidade, calcula-se o tempo total do sistema em operação, dividido pela soma dos tempos em operação e em falhas. Assim, se o tempo de falha for zero, a divisão dará valor 1, o que significa 100%; e se o tempo de falha for muito alto, a disponibilidade tende a zero (0%).
A disponibilidade de um Data Center é expressa como uma porcentagem ao longo do período de um ano e se aplica a cada um dos seus sistemas e serviços. Imagine, por exemplo, que dentro do período de um ano o total de falhas em todo o Data Center por falta de energia totalizou 12 horas. Calculando o tempo total do período, temos: 1 ano = 365 dias x 24horas = 8.760 horas. Tirando as 12 horas de falhas, temos 8.748 horas de operação. Dividindo 8.748 por 8.760 = 0,9986 (99,86% de disponibilidade).
Como veremos mais à frente, os modernos Data Centers possuem disponibilidade mínima de 99,9%, normalmente referida como disponibilidade de “três noves”. Cada “nove” adicional, por exemplo de 99,9% para 99,99%, é importante na disponibilidade do Data Center. No entanto, o custo de um “nove” adicional pode também representar um custo muito superior no investimento dos sistemas do Data Center. O ideal é chegar em um equilíbrio entre a disponibilidade e os custos requeridos para ela.
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