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Esses são os dois mais abrangentes e também principais conceitos de cabeamento estruturado. Se você já trabalha com cabeamento, vale a pena revê-los, pois esses conceitos mudaram em relação à antiga norma 568A.
Nesta norma, o Link Básico ia desde o Line Cord da Área de Trabalho até a entrada do Patch Panel, enquanto que o Canal era todo o lance de cabeamento horizontal até a entrada do equipamento ativo.
Atualmente, o Link Básico chama-se Link Permanente e ele não abrange mais o Line Cord, somente o cabeamento que se encontra nas estruturas de passagens. Como podemos ver na Figura 3, o conceito do Canal não mudou.
As normas especificam distâncias regulamentares entre os lances de cabos sem o uso de repetidores, como mostra a Tabela 2.
Norma | Line Cord | Link | Patch Cord | Canal | Total |
568A | 3,0 m | 90,0 m | 7,0 m | 93,0 m | 100,0 m |
568B e C | 5,0 m | 90,0 m | 5,0 m | 100,0 m | 100,0 m |
As normas 568B e C permitem uma flexibilização dos valores dos cabos na Área de Trabalho, mas é preciso prestar muita atenção às contas.
Considere que os Line Cords, também chamados de Adapter Cables, e os Patch Cords são constituídos, obrigatoriamente, de cabos com condutores flexíveis (stranded). Tais cabos chegam a apresentar valores de atenuação (perda indesejável da potência do sinal ao longo do cabo, chamado, atualmente, de Perda por Insersão) 20% maiores do que os de condutores sólidos e isso tem que ser considerado na hora de calcular a flexibilização dos comprimentos dos cabos.
Observe agora a Tabela 3.
Cabos do Link Permanente | Line Cords | Total |
90,0 | 3,0 | 93,0 |
85,0 | 7,0 | 92,0 |
80,0 | 11,0 | 91,0 |
75,0 | 15,0 | 90,0 |
Vale notar que a cada 4,0 m que aumentamos nos cabos flexíveis da Área de Trabalho, temos que diminuir 5,0 m dos cabos do Link Permanente. É recomendável não exceder os 15,0 m mostrados na Tabela 3.
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