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A grande maioria dos microcontroladores PIC apresenta como opção para comunicação de dados paralelos uma unidade PSP (Paralell Slave Port – porta escrava paralela). A PSP consiste em uma porta paralela bidirecional de dados de 8 bits (envio e recepção). A denominação escrava prende-se ao fato de que o controle da comunicação pela PSP é feito, normalmente, pelo periférico externo envolvido na comunicação dos dados ou, em última instância, por um software aplicativo dedicado, técnica pouco utilizada, a não ser que o PIC seja dedicado a fazer única e exclusivamente o monitoramento da comunicação paralela de/para outro dispositivo.
Quando habilitado para operar com uma porta PSP controlada externamente por outro dispositivo (o que é feito através do bit PSPMODE do registrador TRISE), os 8 bits do PORTD passam a operar como uma porta paralela da largura de um byte, sob controle dos pinos RE0 (RD – read), RE1 (WR – write) e RE2 (CS – chip select), ativos em nível baixo.
Quando operando no modo PSP, um dispositivo mestre externo pode ler dados através do PORT D (CS = 0, RD = 0 e WR = 1) e escrever dados através do PORTD (CS = 0, WR = 0 e RD = 1). Essas operações podem ser sincronizadas através de flags de status ou por pedidos de interrupção de programa, se habilitados.
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