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O PIC, dependendo do modelo e das unidades internas e periféricas existentes, pode chegar a possuir um total de 14 interrupções diferentes. Entretanto, todas gerarão o desvio para o mesmo vetor de interrupção (endereço 004h).
A interpretação de qual interrupção ocorreu deve ser feita pelo programador por meio da análise dos bits sinalizadores de requisição de interrupção, presentes em três registradores especificamente reservados para tratamento de interrupções, o PIR1, o PIR2 e o INTCON.
Essas interrupções podem ser divididas em dois grupos: as convencionais (existentes em todos os PICs) e as de periféricos, específicas ao modelo.
Os mapas de requisição e habilitação das interrupções dos três microcontroladores estudados são apresentados na Figura 10 e na Figura 11. Em cada linha das figuras é dito o nome da interrupção (por exemplo, Estouro de TMR0), o bit responsável por habilitação (por exemplo, T0IF ou bit 2 do registrador INTCON) e o bit afetado ou “setado” quando ocorre a interrupção (por exemplo o TOIE ou bit 5 do registrador INTCON). Observe que, para uma interrupção ocorrer, o GIE deve ser ativado ou “setado” através do bit 7 do registrador INTCON e, para uma interrupção de periférico ocorrer, além do GIE, o PEIE, bit 6 do INTCON deve estar habilitado ou “setado”.
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