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Existem várias topologias possíveis para o circuito retificador, cada uma delas apresenta vantagens e desvantagens. Sendo que os tipos mais conhecidos são o retificador de meia onda, o de onda completa e o de onda completa em ponte. Por isso, veremos as características de cada um deles.
As principais características dos circuitos retificadores de meia onda são a presença de um diodo em série com a carga e a tensão na carga correspondente à metade da tensão de entrada, mas o retificador de meia onda também pode ser construído usando-se outro tipo de chave, como por exemplo, o tiristor. Um exemplo de retificador de meia onda simples a diodo foi mostrado nas Figuras 2 e 3, considerando uma carga resistiva. Quando consideramos a carga indutiva, como mostrado na Figura 5, o circuito retificador deve incluir um diodo extra, chamado de diodo de “roda livre”, que é representado na Figura 5 pelo diodo D2. Esse diodo deve estar presente porque durante o ciclo positivo da tensão V o indutor está armazenando energia e o sentido da corrente é mostrado pela corrente i+. Assim, quando o sentido da tensão V é invertido, então o diodo D1 é cortado e o indutor está com energia armazenada, não podendo ter seus terminais abertos, pois haveria uma mudança brusca na sua corrente, o que danificaria o componente. Dessa forma, o diodo D2 é inserido para que o indutor possa ter um caminho para manter sua corrente sem variação brusca, passando então a circular a corrente i-. Resumindo, a corrente i+ circula durante o ciclo positivo da tensão V e a corrente i- durante o ciclo negativo.
Os circuitos retificadores, em muitas aplicações, não são alimentados diretamente da rede elétrica, mas a partir de um transformador. Essa variação não interfere na análise a ser feita dos conversores CA – CC.
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