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Os retificadores monofásicos são mais simples de trabalhar, porém quando se trata de aplicação com uma potência mais elevada, inevitavelmente opta-se pelo retificador trifásico. Logo, a diferença construtiva do retificador monofásico para o trifásico está na quantidade de chaves, pois no trifásico temos na entrada três sinais de tensão enquanto que no monofásico apenas uma. Portanto, a saída dos dois tipos de retificadores é a mesma, uma carga cuja tensão seja contínua.
Assim como os monofásicos, os retificadores trifásicos podem ser não controlados, semicontrolados e controlados. A Figura 9 mostra um exemplo dos três tipos de retificadores trifásicos.
Note que a diferença entre um retificador controlado, semicontrolado e não controlado está no tipo de chave que é utilizado. Desse modo, no não controlado existem apenas dispositivos não controláveis, os diodos, enquanto nos controlados há apenas tiristores, em que é possível controlar a sua condução por meio do gatilho. No semicontrolado, há uma mistura de dispositivos controlados e não controlados. A forma de onda na saída do retificador trifásico é mostrada na Figura 10.
Comparando a forma da tensão de saída do retificador monofásico com o trifásico, nas mesmas condições, percebemos que no trifásico o Ripple acaba sendo menor, pois temos três ondas de tensões que estão muito próximas; enquanto que no monofásico há apenas uma, deixando a tensão na saída mais espaçada. A Figura 11 mostra a comparação do Ripple entre o retificador monofásico e trifásico.
Em ambos os casos são usados filtros para melhorar a tensão de saída, ou seja, deixá-la o mais próximo possível de uma tensão contínua.
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