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arrow_back Aula 05 - Protocolo Foundation Fieldbus

Foundation Fieldbus

A organização Fieldbus Foundation (não confundir com o protocolo, que é Foundation Fieldbus) surgiu em 1994, com a principal finalidade de desenvolver protocolos com tecnologias para trabalhar em áreas com risco de explosão (áreas classificadas). O objetivo era criar um padrão internacional baseado em normas da International Electrotechnical Commission (IEC), que pudesse ser utilizado pela indústria de automação e controle de processo. A organização Fieldbus Foundation surgiu da união de dois grupos de empresas internacionais denominadas Interoperable Systems Project (ISP) e World Factory Instrumentation Protocol (WorldFIP), que foi responsável pela criação e manutenção do protocolo FF.

Logo da Organização Fieldbus Foundation.

Enquanto o Profibus PA (outro protocolo de redes industriais) tem uma forte penetração no mercado europeu, os mercados americano e asiático tendem a adotar o FF como solução para barramentos de processo. A tecnologia do FF substitui a fiação tradicional de 4 a 20mA como método de transmissão de dados entre instrumentos e controladores, mantendo as suas características positivas como alimentação e comunicação na mesma fiação e possibilidade de uso em áreas classificadas. A ideia básica é disponibilizar um padrão internacional de barramento de campo para uso em instrumentos de processo em áreas classificadas. Inicialmente, foram especificados três tipos de barramento:

  • H1 – Para instrumentos de processo em áreas classificadas;
  • H2 – Interligação de instrumentos em geral;
  • HSE – Interligação dos barramentos H1 via Linking Devices.

Mas o barramento H2 não chegou a ser implementado, como inicialmente pensado, sendo substituído pelo barramento HSE.

Rede do tipo FF.

Esse protocolo geralmente é usado em novos sistemas de automação ou ampliação de sistemas existentes, visando uma redução dos custos de instalação, redução dos tempos de implantação e aumento da confiabilidade, com incremento de novas funcionalidades nos instrumentos.

  • redução de fiação pelo seu compartilhamento entre vários dispositivos;
  • comunicação de múltiplas variáveis de processo de um único instrumento;
  • diagnósticos avançados;
  • interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fornecedores;
  • implementação de técnicas de controle avançado no campo;
  • maior integridade dos dados e confiabilidade devido à ausência de erros de conversão D/A e A/D e verificação de erros de transmissão

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