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A organização Fieldbus Foundation (não confundir com o protocolo, que é Foundation Fieldbus) surgiu em 1994, com a principal finalidade de desenvolver protocolos com tecnologias para trabalhar em áreas com risco de explosão (áreas classificadas). O objetivo era criar um padrão internacional baseado em normas da International Electrotechnical Commission (IEC), que pudesse ser utilizado pela indústria de automação e controle de processo. A organização Fieldbus Foundation surgiu da união de dois grupos de empresas internacionais denominadas Interoperable Systems Project (ISP) e World Factory Instrumentation Protocol (WorldFIP), que foi responsável pela criação e manutenção do protocolo FF. A tecnologia do FF substitui a fiação tradicional de 4 a 20mA como método de transmissão de dados entre instrumentos e controladores, mantendo as suas características positivas como alimentação e comunicação na mesma fiação e possibilidade de uso em áreas classificadas. A ideia básica é disponibilizar um padrão internacional de barramento de campo para uso em instrumentos de processo em áreas classificadas.
O H1 foi desenvolvido para instrumentos de processo em áreas classificadas, o H2 para interligação de instrumentos em geral e o HSE para interligação dos barramentos H1 via Linking Devices. O barramento H2 não chegou a ser implementado, como inicialmente pensado, sendo substituído pelo barramento HSE.
O barramento fieldbus não tem um mestre, sendo assim, o controle do acesso ao meio é feito via um programador determinístico para o barramento chamado de Link Active Scheduler (LAS). O LAS é responsável por habilitar os dispositivos a enviar seus dados de maneira ordenada. Para o envio de dados ciclicamente, o LAS envia um comando, chamado Compel Data (CD), a cada elemento da rede, permitindo a publicação de seus dados. Nenhum dispositivo pode acessar a rede sem a permissão do LAS.
A configuração dos instrumentos Fieldbus consiste basicamente na interligação lógica dos diversos blocos funcionais implementados em cada dispositivo da rede por meio de um software configurador, além da definição dos parâmetros de controle de cada bloco. São definidas, também, as conexões indicadoras de alarme e os diversos eventos que podem ocorrer na malha de controle.
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