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Como é do conhecimento de todos, nos últimos anos, houve uma verdadeira explosão de equipamentos portáteis no mercado, muito bem representada pela presença cada vez mais intensa de celulares e tablets, por exemplo. Assim, à medida que surgem esses equipamentos cada vez mais compactos, aumenta também a demanda por fontes de energia, principalmente pilhas e baterias, cada vez menores, mais leves e de melhor desempenho. É interessante, então, que conheçamos um pouco desses dispositivos e das tecnologias usadas em sua fabricação bem como saibamos como proceder para obter melhores desempenhos e, principalmente, que riscos podem causar ao meio ambiente, que não são poucos, já que algumas das pilhas e baterias disponíveis no mercado usam materiais tóxicos.
Como a grande maioria dos países, o Brasil também tem se preocupado bastante com os riscos à saúde humana e ao meio ambiente que esses sistemas eletroquímicos representam e, em 1999, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, publicou a Resolução no 257, que disciplina o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, à reutilização, à reciclagem, ao tratamento ou o descarte final.
Em princípio, o termo pilha deve ser usado para referenciar dispositivos constituídos unicamente de dois eletrodos e um eletrólito, arranjados de maneira a produzir energia elétrica. O eletrólito pode ser líquido, sólido ou pastoso, mas deve ser sempre um condutor iônico. Quando os eletrodos são conectados a um aparelho elétrico, uma corrente flui pelo circuito, pois o material de um dos eletrodos oxida-se espontaneamente liberando elétrons (anodo ou eletrodo negativo), enquanto o material do outro eletrodo reduz-se usando esses elétrons (catodo ou eletrodo positivo).
O termo bateria, por sua vez, deve ser usado para se referir a um conjunto de pilhas agrupadas em série ou paralelo, dependendo da exigência por maior tensão ou corrente, respectivamente. Supondo-se pilhas de 1,5 V, um agrupamento contendo quatro dessas pilhas em paralelo fornece a mesma tensão de 1,5 V, mas a corrente elétrica é quatro vezes maior que a gerada por uma única pilha. Já um agrupamento dessas mesmas pilhas em série fornece uma tensão de 6,0 V e a mesma corrente elétrica que a de uma única pilha.
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